Quando o visual não acompanha quem você é
- Daniela Mansur
- há 19 horas
- 2 min de leitura
O antes e depois da imagem do Ademir Apparício
Antes da mudança, o Ademir não era mal vestido.
Ele era invisível.
Seu visual antigo não causava rejeição, mas também não causava memória. Era o tipo de imagem que passa despercebida: calça skinny, ténis, camisa xadrez por cima. Um “cara normal” andando na rua. O tipo de visual que poderia estar em qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento.
O problema? Esse visual não representava nem de longe quem o Ademir é.
Ademir tem uma marca pessoal muito clara: diversão.
Ele é espirituoso, engraçado, expansivo. Um cara que transforma qualquer ambiente em que entra. Depois que você o conhece, você não esquece. Fica uma marca — sempre associada à alegria, ao bom humor, à leveza e à presença. Ele ocupa espaço. Ele vibra. Ele é único.
Essa é a força dele. Esse é o lugar de autoridade dele.
Mas o visual antigo não comunicava absolutamente nada disso. Pelo contrário: criava ruído. Quando ele “chegava chegando”, havia um descompasso entre expectativa e realidade. Porque não é isso que se espera de um “cara normal” vestido como mais um na fila do pão.
E imagem é isso: expectativa.
Quando a imagem não prepara o terreno para quem você é, ela atrapalha.
A virada de chave
O objetivo da mudança nunca foi “chocar por chocar” ou criar um personagem excêntrico. Personagens não se sustentam. A proposta foi alinhar imagem e essência — deixar o visual trabalhar a favor de quem ele já é.
Com o novo visual, conseguimos transmitir autoridade sem recorrer aos padrões antigos do mercado de consultoria: camisa social, sapato, costume. Porque essa autoridade o Ademir já tem. Ela não precisava ser “emprestada” por uma roupa que não conversa com sua personalidade.
O novo visual comunica:
Excentricidade com intenção
Presença
Criatividade
Leveza
Segurança
E, principalmente, pertencimento a si mesmo
Ele continua sendo terapeuta infanto-juvenil. Mas agora, isso aparece antes mesmo dele falar.
Autoridade não é padrão. É coerência.
Existe mais de uma forma de construir autoridade através da imagem. Nem sempre o caminho é o clássico. Às vezes, insistir no padrão é justamente o que enfraquece a comunicação.
No caso do Ademir, a autoridade vem do fato de ele ser único. De ocupar o espaço com verdade. De ser lembrado. De transformar ambientes.
Hoje, o visual dele não tenta explicar quem ele é. Ele mostra.
E esse é sempre o ponto de chegada de um bom trabalho de imagem: quando a roupa para de competir com a pessoa — e passa a amplificar quem ela já é.
Fico feliz por ele ter me escolhido para fazer essa mudança. Porque imagem não é sobre roupa. É sobre identidade, coerência e pertencimento.
Pra finalizar, os depoimentos mostram o que acontece quando a imagem para de competir com a pessoa:










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