Antes e Depois da Andrea Egima: Quando a Consistência Visual Transforma Autoridade
- Daniela Mansur
- 28 de nov.
- 2 min de leitura
Existem antes e depois que surpreendem pela mudança estética. E existem aqueles que surpreendem pela mudança de identidade. O da Andrea é desses.
Quando ela me procurou para a consultoria, trouxe um desafio muito comum — e ao mesmo tempo muito singular: o visual dela não tinha um fio condutor. Cada look parecia pertencer a uma pessoa diferente. Um dia era todo colorido e rodado; no outro, um rock’n’roll cheio de couro; depois, algo discreto e neutro. Era como se várias Andreas existissem no armário, mas nenhuma tivesse assumido o protagonismo.
Quando o vestir não conversa com quem você é
Logo no começo da nossa conversa, fiz perguntas simples — mas fundamentais:
“O que você gosta no seu vestir?”
“Quais elementos você prioriza?”
“O que te guia na hora de comprar uma roupa?”
E a Andrea não sabia responder.
Ela não sabia dizer se preferia cores ou neutros. Se saia era importante. Se salto era essencial. Se queria transmitir sensualidade, casualidade, elegância ou conforto. Não sabia porque… nunca tinha parado para pensar nisso.
E mais: Grande parte do que ela usava não tinha sido escolhido por ela — eram peças que ela ganhava. Ou seja, além da variedade de estilos, havia também a ausência total do gosto pessoal. Isso tornava o visual dela ainda mais despersonalizado.
O impacto disso na área dela: terapia
A Andrea é terapeuta. E na área de cuidado emocional, o cliente precisa sentir segurança no profissional. Ele busca acolhimento, estabilidade, coerência. É um trabalho profundamente humano — e a imagem, sim, faz parte dessa construção.
Só que a falta de consistência visual colocava a Andrea no lugar oposto:
A tornava imprevisível
Passava uma sensação de instabilidade
Não ajudava a reforçar sua autoridade
Não transmitia a segurança que ela, de fato, tem
Era quase impossível saber qual Andrea apareceria: a colorida, a rocker, a romântica, a elegante… e isso confundia quem a via.
A virada: criar uma assinatura de estilo
Nosso trabalho foi focado em desenhar a identidade visual dela — não no sentido estético apenas, mas no sentido profundo: Quem é a Andrea? Como ela quer ser percebida? O que faz sentido para o trabalho dela? Para a personalidade dela? Para a vida real dela?
Criamos uma assinatura de estilo mais consistente, repetindo elementos-chave, reduzindo a poluição de referências e mantendo apenas aquilo que expressa quem ela realmente é.
O resultado?
Ela passou a se reconhecer nos próprios looks
Ganhou uma presença visual segura e coerente
Fortaleceu a autoridade profissional
Transmite estabilidade — essencial na área terapêutica
Deixou de parecer “uma pessoa diferente por dia” e passou a comunicar identidade
Mas, acima de tudo, ela finalmente se enxerga no espelho.
Esse é o verdadeiro antes e depois: quando o visual deixa de ser um acaso e passa a ser uma escolha. Uma narrativa consciente. Um alinhamento entre quem você é, o que você acredita e o que você quer comunicar.
E com a Andrea, essa virada foi profunda.






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